quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Deixaaa... :)

UhuuUaaAAAaaaA!!!
 Férias enfim!!
 \o/

 

De Larissa Rodrigues para meu merecido descanso!
Valeu lindona!!!
:)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Porque hoje é meu aniversário!

E o céu me presenteou com uma linda manhã  de chuva primaveril e pássaros cantantes.
"Parabéns eu, parabenzeu!"
:)




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Uma gota, uma palavra





Dias de chuva, dias que reflito o porquê e pra quê das coisas e fatos.

Mente sã, refrescada pelas gotas da chuva que cai incessantemente...

Pingos de pensamentos retrógrados, que  não estilizam o passado, apenas lembram do que foi necessário para se estar aqui e no agora.

Quão belo é apreciar e perceber que cada gota que esbarra no chão alimenta a terra, germinando o futuro do presente.

Bom mesmo é saber que acima das nuvens gotejantes está o sol,  pleno e atento, aguardando o momento certo de atuar.



Leidi Kitai

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ma belle amie

Para Larissa Rodrigues,
lembrei de tu na hora!!
Ahh,o vestido verde poá....


sábado, 25 de junho de 2011

Esperança




A sensação que tenho é de que estou sempre me despedindo, mas não com pesar, em minha face um sorriso de canto de boca e translúcido traduz o que levo na alma.
Caminhando nos trilhos dessa vida percebo e sinto cada momento, únicos, que me fizeram feliz e triste. Centrifugando tudo isso o eu foi o que restou planando sob cada uma dessas lembranças.
Agora vivo o agora muito mais intensamente do que antes. O que virá é como aquela lágrima que insiste em cair, densa, quente e breve.
Ininterruptas são as horas, mas mesmo assim brinco de fabricar o tempo em imagens intra-externas das quais me vejo refém a acreditar.
O que seria da vida sem mim?
Esperança.


Leidi Kitai

domingo, 12 de junho de 2011

A Quoi Ça Sert L'amour?






Eu me pergunto e te pergunto...

Música: Edith Piaf - A Quoi Ça Sert L'amour




quarta-feira, 8 de junho de 2011

Expansão



Como nuvens que se dissipam, vejo tudo tão claramente estampado diante meu olhar que chega a causar certo espanto, é apenas lucidez?

O dia amanhece e ouço os pássaros cantar, e como aqueles raios solares que aos poucos vão surgindo, em minha mente o reflexo do tempo me faz abandonar velhas manias.
E me sinto mais leve por isso.
A espiral da mais uma volta, não, os ciclos não se fecham, a linha é continua e vai adiante.
E me sinto mais feliz com isso.
É o despertar em um alvorecer no meio da noite, não que a noite estivesse mal iluminada, mas é que em suas luzes o artifício artificial planava iludindo os menos avisados.
Expandindo...
Os raios solares hoje não incomodam, sinto a caricia que o despertar me traz
Vejo beleza em cada passo, cada vida que passa, cada história, pensamentos...
Meu peito explode em notas de amor e compaixão, o divino em meu ser vem à tona mais intensamente.
E o rio segue, cada vez mais próximo, de encontro ao mar.

Leidi Kitai

domingo, 5 de junho de 2011

Lucidez

Aqui jaz a decifrar o traçado da vida, em que desenho me enquadro? Em que quadro ou moldura?
Ar rarefeito, pequenas gotas de orvalho esvaindo com o ascender de brilhantes raios solares.
Tempo, é o que tenho. Às vezes corro em sua frente, tropeço, paro, fico para trás, levanto e ando ao seu lado, tempo.
Onde estão os cavalos que me prometeram?
Homem de aço, deixa-te polir que o brilho de tua alma ofusca, basta permitir- se. Meu olhar transcende a armadura e enxerga além...
Volto a trilhar pelas mesmas paisagens aguardando que se mudem as estações
E a primavera chegar
E tudo voltar a florir
Perder-me nos atalhos inventados
Sentir o vento em meu vestido e me guiar por
ele.
Continuamos na mesma estrada
(...)

Leidi Kitai

sábado, 4 de junho de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Da Frequência


Que seja uma incógnita

Que tudo pareça inexato, incerto na razão do ser
Racionalizar nem sempre é o caminho, estamos aqui e só.
Olha para o céu, não vê as estrelas, mas sabe que elas continuam lá...
A ambígua face do observador não as ignora, apenas sente e capta certeiro as ondas da “web astral”.
Não se importa se aquilo tudo ainda faz sentido, já tinha ido lá uma vez.
O compacto de tudo isso emudece.
A luz do entardecer desperta para a longa e finita caminhada noturna.
E sim, você faz parte do alvorecer.



Leidi Kitai

domingo, 1 de maio de 2011

Pré Acordes



Ah, se nessa vida tivéssemos um sonho que nos fizesse desabar em minutos de realidade, fracionar o tempo em migalhas, depurar cada partícula de vida anacronicamente...
Dissolver a bússola e ficar feliz com isso.
Desaba, porque o mistério está nas letras das canções que estão por vir,
E, sem raciocinar, escuta
Silencia a palavra que a melodia guia.
Acorda, pois o tempo continua agitado em seu eterno devir.

Leidi Kitai

domingo, 17 de abril de 2011

Hipocorístico Vento


Distante de tudo aquilo que me fazia vivo, hoje apenas sobrevivo.
No ar, notas de uma melancólica melodia
E tudo parece vegetar o automático.
Rota linear traçada numa estrada aparentemente deserta
Vultos do pretérito ainda são sentidos, mas já não assustam com a mesma intensidade.
Olho a bússola, parece quebrada
(...)


Leidi Kitai

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Só o necessário...




Thiago Pethit "Mapa- Múndi"

Essa vai para o meu grande amigo Riccell.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Palavras em devaneios

Nesses dias em que a chuva cai em horários incomuns e de forma inesperada, sinto.

O céu desaba, mas pouco a pouco as nuvens dissipam e vislumbro um céu azul tão límpido que me faz voltar a acreditar.

A noite cai, esfria e ventos gélidos perpassam minha pele, paralisam minha alma, só não alcança o coração que teima em bater e bater, pulsando vida.

Sentada, vejo pela janela a mesma lua, mas um céu sem estrelas, o azul do infinito agora é outro.

Palavras em devaneios acompanham o telhado da casa,

O olhar, vago, se distrai.


Leidi Kitai

sexta-feira, 8 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Coágulo Criativo





Quando tudo parece bem, os olhos doem.
Lágrima contida.
Segue, em silêncio, vendo a noite cair numa avenida pouco iluminada.
A garganta pulsa, mas evita gritar para não acordar os ditos mortos.
Seu corpo pesa, mas passo a passo vai adiando a intenção de parar...
Se pudesse caminharia de olhos fechados para não ser vista.
Dorme e Acorda.

Por Leidi Kitai

terça-feira, 29 de março de 2011

Inacabado



Sem mapas ou direções, apenas sigo.
Sinto a luz que brilha dentro de mim, mas ela parece abalada pelos ventos de uma tempestade imaginária.
O sol, distante, se põe.
E eu apenas observo sem me perguntar o porquê.
É outono, o céu parece incerto na rotina do tempo.
Olho para os lados e as cinzas são as mesmas.




quinta-feira, 24 de março de 2011

O conta gotas



E toda tarde ela vem e faz sombra em meus pensamentos...

Em meu corpo abalos são sentidos, mas não chegam à superfície como deveria.
São como ventos gélidos em pleno verão.
A tempestade se aproxima, chuva, céu cinza e a languidez de uma face sem prantos, inexpressiva e robótica face.
Sentimento enclausurado, detido, contido e sem sentido.
E assim o mar de lágrimas vai se formando, duas gotas a cada dia, por favor, não mais que isso ou seria excessivo, desnecessário.
E é nesse mar de lágrimas que navego sem sentido algum...

Por Leidi Kitai

sexta-feira, 4 de março de 2011

Wake up

Dotada de uma plenitude e serenidade sem fim, nada que for pequeno e mesquinho alcançará meu coração, nele reside apenas a paz dos dias que se foram, o amor a vida, ao hoje e agora.
Sinto um suave perfume na brisa que toca meu singelo rosto e que faz meu cabelo esvoaçar...
Vejo além dos fios e antenas, vejo o céu e as nuvens.
O tilintar dos sinos anunciam: É chegado o momento. Minha alma se enche de luz e habita cada parte do meu corpo como nunca antes havia explorado, estou em mim.




sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Na estrada

Por Leidi Kitai

Aquele conhecido redemoinho de estrelas a bailar no céu

Numa noite de vestidos brancos em pedras...

Silhueta de um verde solitário corredor,

Bailarinas descorpadas a girar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"É natural que seja assim você aí e eu aqui, exatamente aqui?"




Dia a dia Lado a lado
Tulipa Ruiz & Marcelo Jeneci

Eu sonhei
Que eu estava exatamente aqui
Olhando pra você,
Olhando pra você
Exatamente aqui

Você não sabe
Mas eu tava exatamente aqui
Olhando pra você,
Você não sabe
Mas eu tava exatamente aqui

Pronto para despertar
Prestes mesmo de explodir
Fardo para não voltar
Pranto para estancar
Luto para acordar
Tonto de tanto te ver
Perto mesmo de explodir
Prestes a saber por que...

Por que um raio cai?
Por que o sol se vai?
Se a dor vem bem também
Por que você não vem?

Eu sonhei
Que eu estava exatamente aqui
Olhando pra você,
Olhando pra você
Exatamente aqui

Você não sabe
Mas eu tava exatamente aqui
Olhando pra você,
Olhando pra você
Exatamente aqui

Pronto para despertar
Perto mesmo de explodir
Fardo para não voltar
Pranto para estancar
Luto para acordar
Tonto de tanto te ver
Prestes mesmo de explodir
Prestes a saber por que

Por que um raio cai?
Por que o sol se vai?
Se a dor vem bem também
Por que você não vem?

Então me diz por quê?
Por que o raio cai?
Por que o sol de vai?
Se a dor vem bem também
Por que você não vem?

Por que “talvez” ficar assim
Sonhando separado
Se no fundo a gente quer
O dia a dia lado a lado
Eu não vou deixar que o medo nos impeça de se aproximar
Pra ter um fim toda estória um dia tem que começar
Então me diz por que
Por que o raio cai?
Por que o sol se vai?
Se não é pra gente perceber
Que o milagre assim se faz
Por que o sol se vai?

Nada, nada a ver a gente assim,
Assim sonhando separado
Se no fundo a gente quer
O dia a dia lado a lado
Eu não vou deixar você com esse medo de se aproximar
Pra ter o fim toda estória um dia tem que começar
Nada a ver a gente se conter
Se as ondas desse mar
Não param de bater
Se as ondas desse mar
Não param de mostrar você no meu olhar

Me diz por que?
Por que o raio cai?
Por que o sol se vai?

É natural que seja assim
Você aí e eu aqui,
Exatamente aqui?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ela e o mar...


Domingo, 03 de outubro, ela encontra o mar. Observa-o a distância, seu movimento, suas idas e vindas, porém não se envolve. Caminha em direção a ele, põe os pés, toca com as mãos, mas não sai da beira. É convencida a ir mais adiante, seus pés meio que travam, já conhecia o que havia lá, já havia experimentado.
Então vai.
Perdendo aos poucos o receio de estar errada,
Há quanto tempo não ia lá...
Então volta.
Estou de roupa! Exclamou e novamente sentou na arreia hipnotizada pelo balanço das ondas e por toda aquela imensidão perdida na madrugada.
E mais uma vez os dois sentam ao lado dela e tentam convencê-la “Só um mergulho, vai ser bom” dizia o casal. E ela depois de muita insistência é tomada por um súbito ato de coragem, resolve ir. Tira a roupa que a cobria e vai apenas de peças íntimas em direção ao mar.
Então, você pensa que ela correu e mergulhou? Não. Ela mais uma vez hesitou. Correu ao mar, mas ao entrar foi caminhando cautelosamente, entrou, mas não mergulhou. O que há? Não sabia...estar ali já não era o suficiente? Olhava o céu estrelado...
Lady!
Lady!
Você precisa mergulhar! Submergir para renascer, para purificar...
As vozes em duo.
E ela foi, gostou e perdeu o medo, esqueceu do mundo e dos que estavam com ela. Naquele momento era só ela e o mar. Seus cabelos molhados...fechava os olhos e sentia as ondas acariciarem seu corpo, tudo agora fazia sentido.
A madrugada avançava e tiveram que sair. Passou-se o dia, e a noite veio a cair novamente. É chegada a hora de partir, se despedir do mar. Olhava pra ele, olhava lá adiante o horizonte, as luzes da cidade Salvador...
Ela então começou a chorar. Lágrima por lágrima iam molhando sua face, desciam salgadas como o próprio mar, incessantes como as ondas. Assim, sem conseguir contê-las, foi percebida e questionada.
Porque choras?
E as lágrimas silenciosas foram ganhando espaço maior em sua face...
Porque choras assim?
Repedidas vezes foi perguntado, mas ela não sabia como responder. Não podia. As lágrimas eram dela, vinham de dentro dela, como poderia dizer? Pressionada foi a esclarecer o motivo daquela invasão sorrateira de tão salobro líquido que derramava dos seus olhos. Sua garganta não aguentou mais segurar e gritou. Seu choro era tão intenso, tão profundo e dolorido, lhe doía tudo por dentro. De onde vinha aquela dor? Queriam saber, mas só ela conhecia , era dela e de mais ninguém. E se perguntava “Lágrimas reticentes, porque retornas?”
A verdade é que elas nunca haviam sumido por completo, sempre estiveram presentes dentro dela e naquele momento extravasou por estarem contidas já há algum tempo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A espera


Das coisas que sinto, inexisto no paralelismo do ser.

A fatal tomada de decisão,

A espera...

O momento virá mesmo ou é apenas um conto de fadas perdido na história?

Minha dívida parcelei...

A venda nos meus olhos me consola mas não tira de mim a sensibilidade do que é maior, daquilo que parte sou.

Quero ser apenas uma, quero estar inteira nos pedaços que deixei por aí...

Apenas o todo me completa.

Mais um ciclo se fechou.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Felicidade é só questão de ser.

So sweet song...



Felicidade
Marcelo Jeneci
Composição: Marcelo Jeneci/ Chico César

Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias hão pra nunca mais.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.

Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
/Dançar na chuva quando a chuva vem./ (4X)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Lágrimas de um olho só





Da necessidade de renovar eis que surgem as lágrimas. Elas vem, sorrateiramente, invadindo mais uma vez a face daquela que pensava não mais necessitar banhar-se em tão salobro líquido. Uma sensação de explosão contida, muitas que posso ser, nenhuma que sou. Como posso viver o hoje sem definir-me hoje? Amanhã sou várias coisas, ontem não sou nada, hoje o que sou? Mais uma vez estou aqui exatamente entre ontem e amanhã...que posso fazer então para aproveitar o hoje? Eu sei. Sei tanto que às vezes me recuso a acreditar por parecer tão absurdo.
Sabe aquela imagem da jovem no balanço? Pois, ela está lá, no hoje. Nessa pausa do hoje que ela precisa dar o impulso, pôr os pés no chão, sentir a terra, para que o balanço possa movimentar-se. E quando ele vai pra frente, tira-se os pés do chão, é o amanhã, a brisa vem. Para trás ele é ontem, cabelo no rosto, sensação de distância...
Sinto falta de algo, de um brilho, do contato com aquilo que transcende o habitual de uma vazia rotina cotidiana.
O que será que a borboleta veio me dizer? Sem demora ela responde:
“Tudo que você precisa é de você mesma”.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Carta a um des-Conhecido


Pensamentos em ti, aqui estou, só... O que me restou foi ficar a deriva na Net. Já li, já bordei, assisti filme, durmi e acordei, mas o dia não passa. Hoje que fiquei em casa, tento pôr meus pensamentos em ordem, quem sabe se você poderia ajudar ou confundi-los ainda mais? A essa pergunta ainda não tenho o dom de responder.

O que sei é que ontem senti como se um fio me conectasse a você, como se eu pudesse sentir o que você estava sentindo. Um impulso forte me tirou da cama e me fez escrever pra ti, ao abrir o e-mail lá estava uma mensagem sua escrita há poucos minutos... Mas isso não é nada, apenas uma confusão de pensamentos alucinados... Mente de artista que pensa que sente o mundo de maneira diferente... Equivocadas mentes, translúcidas talvez. Assim sigo aqui, esperando pelo fim para enfim um recomeço.

Como estão sendo os seus dias?

Bjos,

Leidi

domingo, 2 de janeiro de 2011

Pensamento ligeiro


Como uma gota d’água sendo absorvida pela secura e rigidez em um banco de cimento esquecido numa praça qualquer onde flores se recolhem ao entardecer de um dia luminoso de ventos gélidos e tristes ao som de uma cigarra solitária.


Por Leidi Kitai

sábado, 1 de janeiro de 2011

Enquanto elas dormem...


Escrevi este singelo texto no primeiro dia do ano de 2009, éramos nove mulheres comemorando a passagem do ano. Um dia normal, uma energia singular...


Por Leidi kitai

Sinto a energia e toda singularidade que só o nascer do dia pode proporcionar. O que contam como primeiro dia do ano, como se fizesse alguma diferença mudar de ano visto que os “rituais sociais” se repetem incansavelmente e assim será por um longo período de tempo. Sim, talvez faça diferença ser este o primeiro dia: o silêncio é incrível! Até os cães e os pássaros parecem compartilhar desse momento, expandindo sorrateiramente o som que antes bradava-os sem hesitar.
Sinto sede. Como se toda a sede que sentisse antes não tivesse sido saciada. Agora talvez seja o momento de se programar e perfurar os poços novamente. Eles estão lá, basta que se cave mais um pouquinho que a água brotará...parece até que por algum momento vai fazer diferença estar iniciando mais uma contagem de ano e planejar a vida, como se fosse seguir esse roteiro. Talvez por isso não pensei nesse ano e sobre o que pretendo fazer. Normalmente as ponho no papel, e, normalmente são coisas que estão distantes de acontecer, coisas que nem são prioridade. Mas o que é prioridade para mais uma seleta de dias meticulosamente calculados? Como pode-se saber de prioridades? Sendo assim, desta vez apenas espero que elas venham. Sim, as prioridades devem vir até mim.
Respiro, levanto o olhar lentamente como se pudesse tocar o azul que lá adiante salta entre as casas...esqueço quem sou por alguns minutos, perdida no sublime limiar entre o consciente e o inconsciente de quem pouco dormiu e que aos poucos vai pisando os pés no chão. Quase tudo volta ao normal, o barulho, a rua, o sol...mas elas, elas continuam dormindo...

As flores desabrocham para...