A sensação que tenho é de que estou sempre me despedindo, mas não com pesar, em minha face um sorriso de canto de boca e translúcido traduz o que levo na alma.
Caminhando nos trilhos dessa vida percebo e sinto cada momento, únicos, que me fizeram feliz e triste. Centrifugando tudo isso o eu foi o que restou planando sob cada uma dessas lembranças.
Agora vivo o agora muito mais intensamente do que antes. O que virá é como aquela lágrima que insiste em cair, densa, quente e breve.
Ininterruptas são as horas, mas mesmo assim brinco de fabricar o tempo em imagens intra-externas das quais me vejo refém a acreditar.
O que seria da vida sem mim?
Esperança.
Leidi Kitai
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