
Aqui jaz a decifrar o traçado da vida, em que desenho me enquadro? Em que quadro ou moldura?
Ar rarefeito, pequenas gotas de orvalho esvaindo com o ascender de brilhantes raios solares.
Tempo, é o que tenho. Às vezes corro em sua frente, tropeço, paro, fico para trás, levanto e ando ao seu lado, tempo.
Onde estão os cavalos que me prometeram?
Homem de aço, deixa-te polir que o brilho de tua alma ofusca, basta permitir- se. Meu olhar transcende a armadura e enxerga além...
Volto a trilhar pelas mesmas paisagens aguardando que se mudem as estações
E a primavera chegar
E tudo voltar a florir
Perder-me nos atalhos inventados
Sentir o vento em meu vestido e me guiar por
ele.
Continuamos na mesma estrada
(...)
Leidi Kitai
Nenhum comentário:
Postar um comentário