Dilúvio imagético

Você me liga perguntando se eu vou te ligar...
Amanhã posso não estar,
Hoje posso renegar,
Mas, em meu dilúvio imagético, permeando a madrugada, teu ser corpóreo já me pertence...

Do MaRemoto

E de novo às 4 h , de novo a madrugada
Tecendo vem o relógio compilando cada palavra
Tic, tac, hora  passa
Tic  tac, passa Tempo
Tic, tac, vou-me embora nesse redemoinho, sedento.

Passa Tempo, passa...

E sim, estou indo dormir agora,
nem queira saber o que fazia outrora...
Entre versos trocados, duelados, o tilintar das palavras ecoavam fortes tal qual brisa não controlada.
Que ha de se fazer com o que se veio tecendo se não usa-lo? encobrir? mascará-lo?
Deixo - te ir,
mas fique atento, neste meu mundo não há consenso
Deixo- te ir,
passe adiante, daqui de onde estou já desfruto o bastante.

EmPosse

Serei eu teu doce despertar...

                      Na ilusão do que virá, 
o oposto se contrai
            e atrai o rosto do vento que não soprou.

Contínuo, praguejante, o verso me acolhe e me transporta.

            Que se faz do querer não querer?

Emposse de mim.

Today...

Today I would like to be by your side...
Boa semana!


                          

Só o meu coração está batendo desigual ?

Trem do Pantanal

(Paulo Simões e Geraldo Roca)

Do eu tempo

O mundo é um pergaminho de verdades e mentiras onde as conexões estão perdidas. 

O que se passa com a menina? 

Onde estão as memórias, os trajetos, descobertas e desafios?

Quem vê assim até pensa...

Seu tempo não parece o mesmo,

 mas seu tempo é exatamente igual,

 sem cortes, sem edição.

Finda cada dia como se o deixasse passar sem ele, o tempo.

Pobre do entorno que não tem a mesma caixa,  lápis, cor.

Pobre ela, que não percebe que é apenas aquela velha gota que completa o oceano.

Quase 30, faz um pedido...

Quase trinta, 

to quase lá!

Se não tiver lá o que vim buscar,

 não me importo, 

bom mesmo é caminhar...

"Faz um pedido!"

Tente resolver!

Dela pra ele ou seria Dele pra ela?

Aqui os papéis se invertem...
Meu rapaz!

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É insonia ou normal?

E quando a madrugada é falha, a insonia ouve o que a boca enxerga como verdade. 
O cérebro não consegue exprimir, porque não tem coração, nem uma caneta próxima do pé para que o mesmo possa cantar o que o ouvido não sente, nem cheira.

Nem tá frio, só venta e causa nevoeiro na nuca, impedindo que os olhos se concentrem e raciocinem com a rapidez que lhe é esperado.

A música parou e a pele nem ouviu o silêncio que se fez.

É fim de noite ou inicio de dia?
Não sei..
apenas É!

Há respingos..

Sinto em notas e em versos o que minha mente reverbera, a ternura tão sincera de um outono invernal, que, 

me contradiz, 

me constrói, 

me consome. 

Não que os contornos estivessem errados, apenas me parecer respingar como aquela tinta fresca, 

que não seca, 

não dilui. 

E que Lá esteja, 

Lá está a salvo, 

Lá parece tudo calmo, intocado, sutil e singelo como palavra sem livro.  

É só sensação,  

passa, 

esvai.

Magdalene and the rock and roll explosion!

O que ando ouvindo e repetindo sem parar é o primeiro álbum da banda "Magdalene and the rock and roll explosion" . 
Quando for ouvir, dê atenção especial as faixas 4 e 8 , "Evil Eyes" e "Girl in a Box" respectivamente, que pra mim são as melhores do álbum sem dúvida! Mas fique a vontade pra escolher as suas favoritas, todas são muito boas! *.* 
E nem é por que a vocalista é minha amiga pessoal, tá!? Eles produzem um som de qualidade mesmo! 

Confira baixando o álbum gratuitamente clicando Aqui

Capa

Fundo

Magdalene - A Banda

Com a produção do queridíssimo André T, conta também com a participação de Kiko Souza e João Teoria, grandes músicos que coloriram o disco com as suas nuances.
Casando bem com o som do álbum intitulado “Magdalene and the rock and roll explosion” vem a ilustração da capa feita pela artista soteropolitana Camilla Schindler. As dez faixas já estão disponíveis gratuitamente para download e em breve o disco físico estará pronto para os que quiserem adquiri-lo.

Por Magdalene

E se minto?

Entre calabouços de asfalto,
danço.

A luz direta que chega em meus olhos não subverte a ordem do estabelecido.

O ser que não existe se desdobra, mas se esvai em segundos. 

O mal passado já não permanece,
apenas finda mais um ciclo.

Os sentidos, esses sim, me confundem...

Um sonho passado...

E hoje sonhei um sonho passado, 

que distante voltava 

e não tão passado

 ficava...

                     

Da embriaguez sonolética

Falo coisas que a madrugada Sussurra...

Amanhã terá sido mentira as verdades que hoje condiz.

Onde está o Carregador? 
E cadê aquelas pipas?
Os balões pra onde foram? 
E porque Não me levou?


Fico aqui mais essa noite, bem, onde você deixou.

Boas tardes!

Todo fim de tarde tem sua beleza...
mesmo os mais obsoletos.
O sol da o tom, a primavera está por vir...

Ensaiando a embriaguez sonolética

Essa madrugada que não me contém...

Cada pensamento que me deixa escapar
em versos, 
suspiros, 
devaneios, 
me revela e distrai o olhar já distraído. .. 

Estou onde você me guardou.

Flor

Ouvi hoje a música de uma amigo mineiro, Marcos Brey, e Nosssss... curti demais!
E como tem a ver comigo..

Um presente, uma Flor!

A música ainda está em estágio de produção, mas da pra ouvir clicando na Flor.

Clique Aqui para ouvir "Flor"

Dia iluminado!
^_^ 

Sonhorizando

Em meio a sonhos tumultuados, 
vejo vultos do passado a sombrear o sol que de noite brilha
Sempre em local e hora que lhe convém, 
teu riso escancarado sutilmente me diz que estou sonhando
E ao pé do ouvido me deixa um conselho...
sem tradução.
Talvez.

Porque cada pôr do sol é único

Adiante, onde meu olhar não alcança
És tal qual o sol, que no horizonte se põe
Teu misterioso brilho enebria,
me transborda, 
me faz sonhar
...
O rastro do que te faz luz desenha no céu cores do teu universo
À margem, a sombra de uma bailarina parece se dilatar
És fim de luz, que contorna minha face, a acaricia e que aos poucos vais diluindo o perfil de mais um dia.

Céu em Feira de Santana, vista da janela do meu quarto

*Inspirado em sentimentos provocados pela beleza do efêmero, ao som da música American Tango - Weather Report. que me foi enviada por um amigo. =)

Dançar é preciso!

Ao que desvenda as entrelinhas do meu corpo 

   Me toma, me pertence.

O sagrado que convoca minha alma, 

  preciosa,

        me transcende...

À dança! 

  minha gênese,

          por que em teus mistérios me encontro,

        me permito...

És a expressão da essência do que sou,

Sim, dançar é preciso!

Eu preciso de palavras

Tudo que preciso é de palavras.
Palavras sejam ditas, atos sejam feitos.
Ater-me ao inesperado...
Colorir as fantasias e sair do nublado que os pés no chão me fazem enxergar.
Caminhando nas reticencias aprendi a usar o ponto final, e com rapidez assustadoramente absurda.

Tudo que preciso são das palavras, 
...

EuLouQuente

O vento que sopra é quente,
O ar que respiro é quente,
Quente também são as cores lá no céu ao entardecer...
Quente é minha alma, que, viva, pulsa
Quente.
Calor, 
corpos,
ausente.
Enquanto isso vou triturando o que restou, 
me satisfazendo com o anúncio do que está por vir...




Sim, eu ainda estou aqui.

Do que senti

As vezes tudo que você precisa é derramar duas gotas salgadas sobre o travesseiro, 
levantar a cabeça e perceber que o céu continua azul. 
Sentir que o vento ainda sopra calmamente a brisa de um entardecer encantador 
e se deslumbrar com as cores do sol derradeiro...

Sorrir é sempre possível!

"Home is where the heart is"

      Ultimamente o que vem embalando minhas noites tem sido a banda curitibana Rosie and me. De uma sonoridade suave e cheia de introspecção o novo álbum  Arrow of My Ways , lançado em janeiro deste ano, conquistou de vez o meu playlist. 

    

Gostou? tem mais aqui: http://rosieandmemusic.com/br/

Veja a simplicidade e verdade de 

Where The Heart Is (feat. Joshua Thomas):

Home is where the heart is

Home is where you are

This town feels like it's stone cold

All the year round

And no one waves you when you're passing by

Like they could see the sorrow in your eyes

So won't you come around

So won't you come around, love?

'Cause you've got a smile that lights up the room

I don't care for much as long as I have you here

Home is where the heart is

Home is where you are

This town could never trick us

Neither bring us down

And no one waves you when you're passing by

Like they could see the sorrow in your eye

So won't you come around

So won't you come around, love?

Onde você

 Amigo, conte para uma árvore que me viu passar em ventos assoviantes, diga a ela que

       noite e dia o corre é necessário...

   Diga que passei, 

                     passei próximo demais em pensamentos rasantes.

    E que quando eu voltar, 

                              voltarei como brisa de verão,  suave 
                                    e singelamente agradável  aqueles que em devaneios se dispõe. 

Encantamento da Noite

Lua crescente, serei eu como ti:


            Ascendente,

Cintilante

     e  belamente iluminada

                             apesar da escuridão que a cerca.  





Leidi Kitai  Moon

Eu vou na bubuia, eu vou...

Depois de uns dias meio assim sei lá,  quero voltar a ficar de bubuia (meu estado natural).

E que hoje seja o marco.
E que amanhã a luz invada minha janela,
que me acorde para o hoje,
para o agora.


Ouvindo a música e me inspirando, vou dormir (e acordar) com Kitai.

Bubuia

Céu

Já que não estamos aqui só a passeio.
já que a vida enfim não é recreio.

Eu vou na bubuia, eu vou...

Flutuo, navegando sem tirar os pés do chão,
365 dias na missão...

Na bubuia eu vou...

Subo o rio no contra fluxo,
à margem da loucura,
na fé que a vida
após a morte continua.

eu vou na bubuia, eu vou...

Entoo uma toada em dia de noite escura,
na sequência, na cadência, na fissura...

Eu vou na bubuia, eu vou...

Eu vou suave, bebendo água na cuia.
Olho aberto, papo reto,
o peito como bússula.
Nenhum receio do lado negro da lua,
que me guia, na bubuia.

Eu vou na bubuia, eu vou...

O destino é o mar onde vou me desfazer,
contente a deslizar na correnteza do viver

Na bubuia eu vou...
Eu vou na bubuia, eu vou...

Traçados

Me calar e ficar na rua chovendo...
O vento frio que perpassa minha alma acolhe avassaladoramente, e pede sutil:
Se não houver sentido,
PERMANEÇA.
Velha canção tocada em vitrola nova.

Principio e findo em segundos, velocidade da luz que sou.
Traçado tempo, no fundo dessa íris o todo contemplo.

A noite demora menos para quem sonha, mas quem disse que quero apenas sonhar?
Quero o universo do acordar, a plenitude lúcida de estar de olhos abertos para a majestosa verdade,
sublimando,
distorcendo pensamentos..
me reinvento.

Ela agora tenta dormir como se isso determinasse o início de um sonho.
A parte de um todo, o todo que a parte.

Leidi

Múltiplos sentidos

Lágrimas quentes pré concebidas, porque no tempo não existe o indefinido.

Falas e dizeres no involucro do que contemplo..

Contando quem há de acreditar? Nem mesmo o mais lúcido pensamento coincide o sentir.

Fendas por onde abstenho-me olhar sussurram partículas de sincera pluralidade.

Múltiplos sentidos...

O que há de novo em teu pesar?

Leidi